1 de junho de 2009

MEDITAÇÃO PARA A SEMANA DE 25 a 31 de maio de 2009
(extraído do site: equipes-notre-dame.fr)
Tradução: Maria Luiza / Revisão: Geová

MEDITAÇÃO

Se o Espírito nos animasse com a força viva de seus dons, de seu tempo
de sua alegria, de suas lágrimas, de suas palavras, de seus silêncios.
E se o Espírito nos levasse ao amor, não por palavras, por piedade ou carência,
mas por desejo, compaixão e atitudes.
E se o Espírito pudesse se unir ao nosso, aberto e oblativo, então Pentecostes seria
outra vez atualizado.
E hoje o Espírito vem, ele habita em nós,
no silêncio, na Palavra, faz acontecer
e comungar com o outro, com o Todo-Outro...

Séraphin d’Haut –Pays

PALAVRA DE DEUS
Gal 5, 16-25

PRECE

Concede-me sentir tua presença,
faze-nos realizar tua ação.

Quiseste te revelar a teus discípulos
iniciá-los no teu mistério
habituá-los à tua ausência.

Concede-nos sentir tua presença,
faze-nos realizar tua ação.

Se não tivesses partido,
o Espírito não teria descido
Ele veio tornar-te presente a nós.

Concede-nos o sentir tua presença,
faze-nos realizar tua ação.

Graças sejam dadas por quem sente tua presença.
Não desespere quem te perdeu.
Se alguém te procura, tu lá estás.

JH. Newman

CADERNO DE ORAÇÃO
A oração diante do Santíssimo Sacramento

Aqui também mudança de vocabulário. A instrução já não fala de “visita ao Santíssimo Sacramento”. Por que? Porque esta expressão, em si mesma irrepreensível, poderia favorecer uma concepção demasiado imaginativa da Eucaristia conservada no sacrário. Jesus não é um infeliz isolado, um prisioneiro, a quem devamos fazer companhia, ao qual devamos vir consolar com as nossas visitas. Esta linguagem, piedosa e tocante, não é doutrinalmente correta. Acaso poderemos considerar como um prisioneiro o Senhor da glória que reina no céu à direita do Pai, e que está presente pela Eucaristia em milhares de cibórios em todo o mundo, que age incessantemente na Igreja pela sua Palavra, pelos seus ministros, pelos seus sacramentos, pelo seu Espírito? O Cristo histórico esteve deitado numa manjedoura, esteve efetivamente encerrado entre as quatro paredes duma casa em Cafarnaum ou em Betânia. Mas a sua presença no sacrário é de outra ordem. Ela resulta de que ele existe sob a espécie de pão. E este pão é o Pão Eucarístico oferecido como vítima pascal que é nos dado como penhor e como gérmem da vida ressuscitada.
A nossa oração diante do Santíssimo Sacramento está, portanto, se assim podemos dizer, situada entre dois pólos, o Pão consagrado apresenta-nos Cristo morto e ressuscitado, em virtude da consagração eucarística, do sacrifício que atualiza para nós o mistério pascal. Por isso mesmo, é um Pão destinado a ser comido. Não podemos, pois, adora-lo no sacrário como, por exemplo, como os Magos se prostraram diante do Menino de Belém. A nossa adoração será Eucarística, a nossa prece diante do sacrário será oferenda do Cristo, oferta de nós mesmos com ele, oração pela Igreja, pela unidade dos cristãos, pela conversão do mundo, pelos mortos, etc.
Caderno de Oração nº 122 março – abril 1972

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