8 de abril de 2009

MEDITAÇÃO PARA A SEMANA DE 06 a 12 de abril de 2009
(extraído do site: equipes-notre-dame.fr)
Tradução: Maria Luiza / Revisão: Geová

MEDITAÇÃO
Col 1, 11-12

PALAVRA DE DEUS
Marcos 1, 32-36

PRECE

Ó Cristo ressuscitado,
nesta manhã de Páscoa,
nasce uma nova aurora.
Transpuseste a morte,
fazendo brotar a vida.
Venha retirar a pedra de nossos túmulos,
venha nos reerguer de todas as nossas mortes.
Faça de nós tuas testemunhas,
seja nosso companheiro de caminhada.
Torne ardentes os nossos corações,
como os discípulos de Emaús.
Tu, o Vivente, pelos séculos dos séculos.
Amém

Yves Chamberland

CADERNO DE ORAÇÃO

Jesus Cristo nos ensina que Deus ultrapassa nossos sentidos, nosso espírito e nossas palavras, que sua essência é sabedoria, seu poder é bondade, sua vontade é amor, que ele é soberano, o princípio e o fim de todo ser, ele é o centro, a circunferência e a plenitude de todas as coisas; que sua excelência é inestimável, sua grandeza inenarrável, sua majestade adorável; que ele deve ser reverenciado por um sagrado silêncio e não profanado pelos discursos temerários do homem. Ele é sem nome e melhor que todo nome. Ele é tudo e além de tudo. Ele faz o tempo e está antes do tempo. É inacessível porém íntimo a tudo. É invisível, mas a tudo vê. Conserva-se imóvel, embora movimente tudo. É incompreensível no entanto compreende tudo. Tem por grandeza toda perfeição e em matéria de eminência (que é uma perfeição mais alta) não possui alguma. Ele é eterno, contém todos os tempos, mas destituído de tempo. Ele é bom, mas sem qualidade. Ele é grande, mas sem quantidade. Ele é alto, mas sem elevação. Ele é muito profundo, mas sem rebaixamento. Ele é imenso, mas sem extensão. Ele está presente em todos os lugares, mas não está contido em lugar nenhum. Ele está em todos os tempos, mas sem tempo algum. Ele é infinito, mas circunscrito em si mesmo, porque não permanece e não há nada fora de si.

Bérulle
Pierre de Bérulle (Cérilly, 4 de fevereiro de 1575 - Paris, 2 de outubro de 1629) foi um cardeal e teólogo ascético francês. Desde a sua juventude, inclusive antes da sua ordenação, consagrou-se à conversão dos protestantes. Buscou estabelecer nos homens um vínculo de amor com a pessoa de Jesus. Escreveu o Discurso sobre a abnegação interior. Introduziu o Carmelo na França. Em 1611, estimulado por São Francisco de Sales, fundou a Sociedade do Oratório, destinada à educação do clero. Faleceu enquanto celebrava a missa.

Caderno de oração n° 121- Janeiro e Fevereiro de 1972