17 de junho de 2010

Meditação de 14 a 20 de junho de 2010

MEDITAÇÃO de 14 a 20 de junho de 2010

Meditação
Se nos amamos uns aos outros
Aqui e agora, Senhor Jesus,
Estarás no meio de nós e nossa alegria será completa!

Palavra de Deus – 1Co 13, 4 – 8a

Prece
Como Borboleta

Cada vez que tento libertar-me das sombras,
Para que tua luz me preencha,
É tua ressurreição que me invade.
Então uma louca esperança me desperta o desejo de viver,
Retira as trevas dos túmulos.
Porque em ti me libertarei dos meus invólucros
E então deixarei voar a “borboleta”.
Todas as vezes que aceito, ao invés de recusar,
As renúncias insignificantes do cotidiano,
As pequenas mortes do dia a dia;
Cada vez que me esforço
Para transformar um mau humor num sorriso,
Sou possuído do espírito do Ressuscitado.
Então, como uma borboleta, morro e me transformo...
Padre André Maria, benedetino.

Caderno de Oração

Alguém que descubro
“Jesus se revela a mim como Alguém. Antes parecia um ser vago.” Alguém: este pronome aparece freqüentemente para sublinhar que se trata de um encontro pessoal. “A descoberta pessoal de Alguém, percebido como algo que não se dá por sua própria iniciativa, e que faz coro ao clamor do profeta Jeremias: Tu me seduziste, Senhor, e eu me deixei seduzir; tu te apoderaste de mim.” Ou esta outra constatação: “Compreendi que Deus é alguém vivo.” Freqüentemente esta referencia a Deus como “vivente” indica que o encontro não ficou apenas no campo das idéias, uma convicção que subitamente se impôs, mas que se trata justamente de um ser vivo, indiscutivelmente, intensamente vivo, que se revela.
Este Alguém é percebido como “presença”. Presente ao meu lado: “Ele está bem próximo.” “Tranquilamente, se bem que repentinamente, Cristo estava ao meu lado como tangível, como que visível, estava aqui, embora sem pronunciar palavras ou esboçar gestos. Tudo estava dito, tudo estava bem.” “Senti o Cristo próximo, vivo, infinitamente mais vivo, mais real que tudo mais ao meu redor. Fui cercada de uma beleza inimaginável. Não podia ver, é certo, mas experimentei. Por um instante senti-me esmagada, podia apenas respirar. Então repeti: “Senhor, o mais belo dos filhos de homem!”
Por vezes esta presença não é percebida como estando ao lado ou fora, mas força interior: “Estava aqui, no mais profundo do meu ser, invadindo-me por inteiro.” Ou pode ser percebida ao mesmo tempo como exterior e interior: “Alguém vivo, próximo, sentido no profundo de mim.”
Henri Caffarel. Caderno de Oração nº 134 (março – abril 1974)

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