24 de março de 2009

MEDITAÇÃO PARA A SEMANA DE 23 a 29 de março de 2009
(extraído do site: equipes-notre-dame.fr)
Tradução: Maria Luiza / Revisão: Geová

PRECE

Salve, Maria, Mãe de Deus,
tesouro venerado em todo o universo,
lâmpada inextinguível,
pois de ti nasceu o Sol da Justiça,
cetro da verdade, templo indestrutível.
Salve Maria,
morada da infinitude, que encerraste em teu seio
o Deus infinito, o Verbo unigênito,
produzindo sem arado e sem semente a espiga incorruptível.
Por ti o Filho Único de Deus
fez resplandecer sua luz
sobre todos os que jazem nas trevas
sentados à sombra da morte.
Como cantar dignamente teu louvores,
ó Mãe de Deus,
por quem toda a terra exulta de alegria.

Cirilo de Alexandria

CADERNO DE ORAÇÃO

A oração não é outra coisa senão um sacrifício em estado puro. Esta definição causaria estranheza se déssemos ao sacrifício uma conotação melodramática ou muito negativa. O sacrifício, no parecer de Santo Agostinho e Santo Tomás, é um ato de suprema veneração que prestamos a Deus, para nos unirmos a Ele num venturoso consórcio.
Admitamos que esta definição condiga bem à oração. Em que consiste ela, senão em nos doarmos a Deus porque o amamos? Não oramos para conseguir alguma coisa, para prosperar, para tornar-nos perfeitos, mas para colocarmo-nos à disposição de Deus, porquanto Ele é o Mestre supremo e o Amor soberano.

Henri Caffarel (Caderno de Oração nº 119 – setembro 1971)

Um comentário:

  1. A ORAÇÃO INTERIOR

    A oração interior ( pg 33 – Quarto dia – Livro ORAR 15 DIAS)

    “Uma conversação com Deus”, e isso supõe e leva a um encontro pessoal com Alguém. Alguém que ali já está, sempre ali, que nos ama e nos espera. O pai do Evangelho esperava o filho pródigo: “Quando estava ainda longe, seu pai o viu e, movido de compaixão, correu ao seu encontro, atirou-se lhe ao pescoço e o cobriu de beijos”

    Meu caro amigo, escrevia o Pe. Caffarel, eu gostaria que vocês ao irem para a oração estivessem profundamente convencidos que estão sendo esperados pelo Pai, pelo Filho e pelo Espírito Santo, aguardados na família trinitária.

    Ao orar, a pessoa não procura em primeiro lugar sua vantagem, ainda que espiritual, mas a glória de Deus ao qual rende um culto de amor. Dá uma resposta ao convite de Cristo: “Você, ao contrário, quando for rezar, entre no seu quarto, feche a porta e reze ao Pai em segredo; e seu Pai, que conhece todo segredo, lhe dará a recompensa”[...]

    Mas poderemos fazer oração se estamos atolados no pecado, se dele não nos conseguimos libertar? É preciso dizer: nesse caso, mais ainda. Vamos voltar ao nosso ponto de partida: Aquele que nos espera é o pai do filho pródigo: quanto maior é a nossa miséria, tanto mais devemos correr em busca de sua misericórdia.

    A oração é isso: um momento privilegiado para tomar consciência de nossa miséria, para afastar-nos dela voltando-nos para Deus [...] Compreendam bem: não é o filho que se purifica, santifica-se a si mesmo e volta à procura de seu pai [...]; é o perdão paterno que o purifica, transforma, reveste do manto de festa. Vamos falar sem imagens: a purificação e a santificação do pecador não são obra do homem mas de Deus.

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